sábado, 1 de novembro de 2008

Placebo

Jogue-os naquela caixinha de origami. A diarista sabe do que se trata. Depois vai catar o que ficou no chão e na cama... e ficará com o tempo.

Sabe? — essa coisa de tempo é mesmo muito curiosa. E eu nem preciso de cânhame para pensar assim. Porque aquilo tudo foi a noite de ontem. Cheia de chuva e de desenho animado. E aquele hambúrguer foi comido em câmera lenta. Só porque a cabeça de quem comia e via estava noutra balada. E só.

Sabe? — às vezes a vida muda. Mas é difícil saber se foi o ovo ou a galinha. Quer dizer: se a gente é quem muda a vida ou se a vida é quem muda a gente. Talvez estejamos falando da mesma coisa.

Meu corpo está sujo e coçando... e eu não quero pensar em mais nada. Acho que é um bom momento para se ouvir Placebo. Como se a felicidade fosse oriunda de um buraco negro.

Um comentário:

nay disse...

bons versos para se ler no primeiro dia de novembro...