terça-feira, 11 de agosto de 2009

Na triste fila do pão

Cá estou comigo mesmo. Vezes de dor e de espera. Teus seios não estão mais nas minhas mãos. Tenho um pão quente, um bom suco de caju e algumas músicas do Chico.

Você diz que sou descuidado, que não meço as palavras, que lhe falto um bom abraço. E quando faço assim, bem pouco daquele amor faz sorrir.

Já não sou bom com os números. Quando foi que começamos? Quanto mede o seu amor? Quantos amores podemos ter?

Ainda tem um pão na mesa. O que passou, passou e a gente nem começou a passar.