quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A preguiça que compensa os pequenos

Quando olhamos para o céu, o que é que há? E como é que a gente enxerga aquilo que há? De onde vem aquilo que há? De onde vem a nossa crença de que aquilo que há é tudo o que há?

Tânia Nogueira e a "lei do menor esforço": não me esqueço daqueles dias... daquelas aulas sobre a preguiça, o comodismo, a rigidez do pensamento... daquelas palavras que conceituavam o preconceito — coisa que não é boa nem má. O problema, dizem, é a forma como lidamos com aquilo que o mundo é — ou melhor: que aparenta ser! O que fazer com aquilo que as pessoas fazem da gente? O que fazer com as estrelas que os vaga-lumes colocaram no céu?

Aprendemos que os mortos viram estrelas, e é tão mais fácil acreditar. Aprendemos que Deus é o juiz, e é tão mais fácil temer. É tão mais fácil ser aquilo que eles querem que sejamos... É tão mais fácil fechar os olhos para a dúvida, para a coragem... Difícil é sair dos trilhos sobre os quais caminhamos há tanto tempo. Difícil é desafiar aquilo que fizeram da gente: os valores, a política, a ciência e a religião — entre outras, coisas que empacam o desenvolvimento sumo dos nossos potenciais adormecidos.

O céu é um véu que se abre para aqueles que dão a cara a tapa. O céu é uma regalia para aqueles que reconhecem a gordura da própria ignorância. Antes de conhecer o que há do lado de lá, lancemo-nos à confrontação com o que há do lado de cá!

2 comentários:

Anônimo disse...

Sabe oq acontece? As pessoas têm medo de viver... então elas ficam na superficialidade, na banalidade, na comodidade. As pessoas sabem lidar muito mal com suas frustrações... já pensou sobre isso?

Beijos

Cecília disse...

Como é bom refletir sobre os seus textos ! ;)