quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Lanço-me à primavera, enfim!
Depois de tantos confrontos e peripécias, e depois da podridão que arraigou as entranhas do governo racionalista, eis que o romantismo assume o reinado de mim!
Mas foi preciso demolir o muro que me afastava das flores mais apaixonadas. Muro que eu mesmo erigi. E logo me pus a depenar o pássaro que me servia de oráculo — oráculo que me dirigia à fuga!
De sorte que as chuvas cessaram... e toda a profecia apresentou-se ridícula! Profecia que correspondia aos caminhos e descaminhos do medo, do trágico. Profecia que quase me adiou a chegada de uma segunda primavera!
Mas eis que me abraçam e me enchem os olhos — as flores, as cores... o amor!
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