
[...] dessa voz que me acalenta os ouvidos... que me empurra um rastro de lágrimas turvas; [...] dessa voz que me canta a sabedoria poética... que reanima os impulsos do meu imaginário — a nudez, o café e os abraços.
A música, extensão lírica dos sentidos, tocada e cantada de acordo com a respiração: eis o que me toca — transparência e gingado íntimos! —; eis o que desperta o meu tom reprimido!
É como escutar a si mesmo. Música que me há, que se abriga em mim. Notas que se casam com o que me ponho a ouvir.
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