quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

De branco, é claro!

Exceto a bagagem ideológica que acompanha a virada do ano, não vejo nada mais de especial nisso. Nem minha cadelinha, Remela, que sequer compreende as luzinhas de natal e os foguetes que colorem o céu da virada... que nunca pensou sobre Deus nem criou um punhado de expectativas sobre o novo ano que se inicia. Mas a gente precisa dessas coisas. Precisamos erguer ideais e manter e difundir nossas crendices. A sociedade funciona assim.

E hoje, é claro, vou passar a virada vestido de branco! E espero não reencontrar os problemas que me apareceram nesta simples mas intrigante volta que a Terra acaba de percorrer em torno do Sol — problemas que, aliás, foram-me importantes para reavaliar o sentido a que atribuo à minha existência e àqueles com quem partilho esta jornada. É por isso que desejo muita paz, amor e empatia a todos vocês, meus queridos, e aos cachorros e árvores e vaga-lumes que habitam uma das fontes cósmicas donde emana vida, sonhos e mistérios.

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