terça-feira, 21 de outubro de 2008
Do dia 18
Os vaga-lumes anunciavam o desejo de que chovesse algumas estrelas. Mas aquela noite, derradeira dos dias em que estive por perto, só testemunhou a chuva que me emergiu das costas e da esquina dos olhos. E os dela, tanto indecisos quanto encharcados, fizeram com que a noite chorasse por aquele momento maravilhosamente significante. Foi quando choveu.
E eu, que há muito não me sentia tão libriano, agradeci a um deus que acabara de me apresentar ao amor — amor à vida e àqueles a quem posso confiar minhas idéias e meus sentimentos; amor a mim mesmo e àquilo que me faz tão digno de levar a vida que tenho: minha humanidade!
Porque aquela noite selou outra etapa do meu renascimento. E agora, mais do que nunca, sinto-me livre e à vontade para amar e ser amado... e deixo-me despir e dispo o véu de quem me confia a sorte das estrelas que continuarão a cair — mesmo que o céu permaneça nublado.
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Um comentário:
Ah, meu Deniel ! (L) :)
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