sábado, 25 de janeiro de 2014

Consciência

Porque refém do que vejo,
ouço e cheiro,
em busca do ponto vagueio.

E tal como Hipátia, de Alexandria,
que só cultivav'amor à filosofia,
e mal como Kátia, mãe do que sou,
que no peito e no aperto me acalentou
caminho do erro ao acerto,
e, certo de que outrora erro,
contenho a vontade de excretar o berro.

Por ora, a rigor ou a esmo, sou um ponto em que o Céu percebe a si mesmo.


Nenhum comentário: