terça-feira, 17 de maio de 2011

Deste tempo

Como pode ser, ao mesmo tempo, nova e repetitiva essa vontade de estar e sonhar e cantar a dois? Como pode vir, ao mesmo tempo, o entrar e o sair da voz e das mãos que parecem jogar? Como pode ter, ao mesmo tempo, cuidado e desprezo com a sorte de poder se encontrar de novo? Como pode, afinal e ao mesmo tempo, sonhar com a estrada que mira o eterno e encurtar a vista de firmar raiz em terra breve?

Pode ser de o tempo dizer.

Nenhum comentário: