terça-feira, 10 de novembro de 2009

Para que a paixão não cesse

Até quando uma jarra de café trará o mesmo sabor, o mesmo tom, a mesma emoção? Até quando continuarmos a usá-la pelos mesmos meios e para os mesmos fins? Que tal lancharmos no chão, na cama, no banheiro? Que tal reinventarmos a vida a cada sol que desponta no céu?

2 comentários:

nay disse...

ótima idéia.. estou dentro..

Guilherme Athayde disse...

"e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos;"

não sei pq, mas me lembrou isso...