Procura o eterno, o derradeiro, corre como quem não alcança. Mesmo que haja, daqueles que ficam até a morte, não escapa a solidão e o receio. Não é o tempo.
Encontra aconchego, segurança e sexo. Acorda e deixa partir sem entender. Não é negligência.
Tenta escrever, perde as palavras e as chaves, a calça deixa caída e a pia, entupida. Não é caos. Caos é palavra de uma só pessoa.
Cai lento, deita na poeira, aguarda socorro.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Para que a paixão não cesse
Até quando uma jarra de café trará o mesmo sabor, o mesmo tom, a mesma emoção? Até quando continuarmos a usá-la pelos mesmos meios e para os mesmos fins? Que tal lancharmos no chão, na cama, no banheiro? Que tal reinventarmos a vida a cada sol que desponta no céu?
Wish you were here
Entre vales e picos passa o corpo caído e erguido, como que dormindo e acordando, não obstante os ruídos da rua que marcam o espaço, partindo e voltando no tempo. Lembrou-se do cigarro, do banheiro público, do receio propulsor do trabalho e do sexo. Quase maníaco. Deita o álcool que cessa. Quase deprimido.
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