segunda-feira, 27 de abril de 2009
É fato:
grandes mudanças surgem com o enfrentar de grandes dificuldades. Ainda que a esquiva adoce a boca dos mais covardes, nada como um pouco de fel para se elevar — para se alcançar o céu!
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Momentos
Essa coisa de uma ponte se estender entre dois seres; esse porto seguro a que tanto sonhamos lançar âncora — essa comunicação inequívoca a que chamamos amor!...
Aquele afeto raro — a calma, o gozo, a desrealização! Momentos em que somos contagiados pelo riso bobo, pela leveza de se deixar levar pela excelência da alegria... como se fôssemos simples e agradavelmente crianças!
E a cidade e o pai, que pedem que sejamos adultos — essa pós-modernidade que esvaneceu, que descoloriu o amor!
Aquele afeto raro — a calma, o gozo, a desrealização! Momentos em que somos contagiados pelo riso bobo, pela leveza de se deixar levar pela excelência da alegria... como se fôssemos simples e agradavelmente crianças!
E a cidade e o pai, que pedem que sejamos adultos — essa pós-modernidade que esvaneceu, que descoloriu o amor!
terça-feira, 14 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
Sobre a humidade do humor
Porque o amor não é flor que desabrocha em qualquer estação... nem é planta que se cultiva em solo qualquer. O amor não é fruto que se colhe de qualquer maneira... nem se deixa abocanhar por qualquer mulher.
Se não há quem o cultive, extinguir-se-á. Se não há quem o colha, murchar-se-á. Se não há quem o coma, pela terra será comido! — Porque há sorte que o faça brotar... e há tempos, terras e bocas que o façam reinar!
Se assim não for, coitado de mim, o que faço é me enganar.
Se não há quem o cultive, extinguir-se-á. Se não há quem o colha, murchar-se-á. Se não há quem o coma, pela terra será comido! — Porque há sorte que o faça brotar... e há tempos, terras e bocas que o façam reinar!
Se assim não for, coitado de mim, o que faço é me enganar.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Liberdade
Liberdade é o movimento raro de deixar de ser quem somos... mesmo que só por alguns instantes. Ela se expressa na flexibilidade, na des-construção que precede a re-construção. A liberdade nos dá a sensação de que estamos à parte das leis naturais, das contingências que dirigem o corpo e a autoconsciência.
Mas ela está, como todas as coisas, submetida às ordens daquilo que nem podemos imaginar.
Mas ela está, como todas as coisas, submetida às ordens daquilo que nem podemos imaginar.
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